Lideranças do Sistema debatem estratégias para manutenção da ART

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Na manhã desta quarta-feira (6), durante a abertura da 275ª Reunião Ordinária da Diretoria Executiva da Mútua, lideranças do Sistema Confea/Crea e Mútua reuniram-se, na sede da Caixa de Assistência, em Brasília (DF), para definir estratégias conjuntas de defesa da Engenharia e da sociedade, com a manutenção da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). As Instituições do Sistema realizam campanha de valorização da taxa, mostrando sua importância para salvaguarda da sociedade e dos profissionais da área tecnológica, além de promover iniciativas institucionais e jurídicas.

Participaram das tratativas os diretores executivos da Mútua, Paulo Guimarães, Jorge Silveira, Gerson Taguatinga, Julio Fialkoski e Marcelo Morais; os coordenadores regionais (diretores de Caixas), Jean Saliba (Mútua-MS – Centro-Oeste), Gerardo Santos Filho (Mútua-CE – Nordeste), Carlos Antônio Xavier (Mútua-RO – Norte), Maurício Fernandes da Costa (Mútua-MG – Sudeste) e Luiz de Souza Viana (Mútua-SC – Sul); o presidente do Confea, José Tadeu da Silva; os presidentes de Creas Carlos Alberto Kita Xavier (SC) e Marco Amigo (BA) e o vice-presidente do Crea-ES, Fred Rosalém; além do superintende do Crea-SC, Luiz Henrique Pellegrini, e do consultor da Mútua Romildo Cavalcanti.

 

Presidentes do Confea, Mútua e Crea-SC: José Tadeu, Paulo Guimarães e Carlos Alberto Kita

 

 

Responsabilidade técnica: regulamentação profissional

“Desde que a Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, instituiu a ART e autorizou o Confea a criar a Mútua – o que foi efetivado por meio da Resolução nº 252, de 17 de dezembro de 1977 -, o objetivo do legislador foi o de defender a sociedade, estabelecendo a responsabilidade técnica entre o profissional e seu cliente. De fato, temos de defender a ART, pois, assim, estamos defendendo a sociedade”, destacou o presidente da Mútua, Paulo Guimarães. Na avaliação do presidente do Confea, José Tadeu, não só o Sistema Confea/Crea e Mútua, mas a organização profissional como um todo passa por um momento singular. “Observamos um movimento em favor da desregulamentação profissional e de extinção dos conselhos. Temos que lutar pela permanência da regulamentação profissional. No caso do Sistema Confea/Crea e Mútua, somos suas lideranças, eleitas pelos profissionais para defendê-los. E vamos fazer isso”, disse José Tadeu.

Para o diretor de Benefícios da Mútua, Jorge Silveira, “há de se reconhecer que poderíamos estar há mais tempo promovendo uma grande mobilização em defesa da ART; é preciso fazer a reflexão de mea-culpa, porém, nunca é tarde e talvez esse seja mesmo um bom momento” – avaliou. Junto às ações práticas definidas na reunião, Gerson Taguatinga, diretor financeiro, pontuou que é preciso intensificar ainda mais a unicidade entre todos os envolvidos e que espera que isso também se reflita na postura de cada um. “Que saiamos daqui com palavras reais de união”, ensejou.

Dirigindo-se ao presidente do Crea-SC, o diretor administrativo da Mútua, Julio Fialkoski, solicitou: “Leve nossa mensagem ao Colégio de Presidentes de que estamos juntos e que nossas propostas são de todos os profissionais do Brasil”. Entrosamento e cooperação e, de certa forma, mutualismo, poderiam muito bem ser palavras para definir o clima da reunião. Falando em “desarmamento de espírito”, o diretor de Tecnologia da Mútua, Marcelo Morais, agradeceu a presença e o apoio de todos os presentes, acentuando que essa atitude é a que as instituições do Sistema precisam cultivar.

Em nome de todos os coordenadores regionais, falou o diretor da Mútua-MG, que questionou a percepção daqueles que atacam a ART. Em sua análise, essas pessoas não se atentam para o momento da criação, os objetivos e o ‘espírito’ da lei que instituiu a ART e a Mútua. “Só levam em consideração o texto e esquecem os propósitos pelos quais a Mútua e a ART foram criadas”, lamentou.

 

Creas

Além do fomento das Instituições do Sistema, do resguardo à sociedade e do respaldo técnico e autoral do trabalho dos profissionais, a importância da ART também está ligada à geração de renda e empregos, conforme lembrou Kita. “Quando se fala da continuidade da ART, não estamos ressaltando arrecadação e patrimônio dos Creas. A ART é fiscalização, o que nos remete aos nossos fiscais e o importante trabalho que executam. Vemos que muitos falam de ART de forma distorcida.  A ART é a garantia de profissionais e empresas certificadas e qualidade para a sociedade”, sublinhou.

Marco Amigo reconheceu que o Crea-SC saiu na vanguarda da defesa da ART e agradeceu a Mútua e seus diretores executivos pela sensibilidade de, neste momento, entender que a questão é fundamental para a defesa da sociedade e do Sistema. Fred Rosalém disse estar “muito honrado em participar da reunião” e se colocou à disposição para articular apoio junto à bancada de parlamentares capixabas, caso a temática seja também trabalhada no Congresso Nacional.

Kita, Saliba, Gerardo, Rosalém, Xavier, Romildo, Viana e Pellegrini – Foi unânime entre os presentes que o encontro e a sincronia de posicionamentos das lideranças marcaram um dia histórico para o Sistema Confea/Crea e Mútua

 

Líderes do Sistema na sede da Mútua, em dia histórico para a engenharia e sociedade

 

Fonte e fotos: Gecom/Mútua

 

 

 

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