CCEEC discute Ensino a Distância e cadastro de cursos durante reunião em Aracajú

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A aproximação com o ministério da Educação por meio de discussões sobre o Ensino a Distância e a atualização de um banco de dados contendo o cadastro de cursos de graduação e pós-graduação, em conformidade com a Resolução 1.073/2016, é uma das propostas da Coordenadoria Nacional de Câmaras Especializadas de Engenharia Civil (CCEEC). A reunião aconteceu em Aracaju, de 12 a 14 de novembro, com a participação do do coordenador da Câmara de Engenharia Civil do CREA-SC, Eng. Civil Gil Felix Madalena.

 

A criação de um comitê de assessoria técnica para tratar do Ensino a Distância e a orientação às instituições de ensino a respeito de ementas já contempladas por cursos existentes foram as abordagens destacadas pelo coordenador nacional Eng. Civ. Stênio Cuentro. As propostas serão levadas à Comissão de Ética e Exercício Profissional (CEEP).

 

“A engenharia civil desempenha um papel crucial no desenvolvimento sustentável e seguro das cidades, e esta reunião reforça o compromisso de todos os Creas em garantir que os serviços prestados estejam em conformidade com as melhores práticas e inovações. Estamos confiantes de que as decisões tomadas aqui terão um impacto positivo para a profissão e para a sociedade”, avaliou o presidente do Crea-SE, engenheiro Dilson Luiz, ao início das discussões.

O segundo dia de reunião foi encerrado com uma visita técnica às obras de macrodrenagem da Zona de Expansão de Aracaju, um projeto que visa solucionar os problemas de alagamento recorrentes durante o período de chuvas. Durante a visita, os coordenadores puderam conhecer o projeto e acompanhar o andamento das operações.

 

EaD

 

O Ensino a Distância vem sendo tratado pela CCEEC com o Confea desde o início do ano. Dados do E-mec informam que dos 9488 cursos de Engenharia Civil em atividade, 8.449 são a distância. Em 6 de junho, o ministro baixou portaria suspendendo todos os novos cursos nas modalidades Ead. Segundo Stênio será criado um comitê de assessoria técnica com representantes da Civil. Ele considera que a formação EaD não corresponde às expectativas do mercado.A defasagem das grades curriculares e a formação inadequada são dois processos que prejudicam a formação a distância. “A Engenharia é uma profissão que requer o laboratório, aulas de campo, análises”, argumenta.

 

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