InfraMobeSC debate desafios da infraestrutura para veículos elétricos em SC

O Seminário Catarinense de Infraestrutura Residencial e Comercial para Veículos Elétricos (InfraMobeSC) reuniu, nesta terça-feira, 2.11, na sede da Celesc em Florianópolis, representantes de instituições públicas e privadas para discutir os impactos da eletrificação veicular e as adaptações necessárias nas edificações. Estavam presentes o diretor de distribuição da Celesc, Cláudio Varella, representando o presidente Tarcísio Estefano Rosa; o presidente da ABEE, entidade que promoveu o evento, Carlos Frederico Fronza; a presidente do SENGE e diretora financeira da Mútua-SC, engª Roberta Maas dos Anjos, entre outras lideranças. O CREA-SC participou do evento representado pelo chefe de gabinete, eng. Felipe Penter. O InfraMobe teve a coordenação do eng. José Antônio Latrõnico Filho e o apoio do sistema Confea/Crea/Mútua.
A expansão da mobilidade elétrica no Brasil exige soluções de infraestrutura, planejamento e normatização. Para o Sistema Confea/Crea, o tema está diretamente ligado às atribuições profissionais das engenharias, responsáveis por garantir projetos seguros e adequados às novas demandas de energia.

Eng. Felipe Penter, Chefe de Gabinete Crea-SC representou o Conselho no evento
O engenheiro Felipe Penter destacou a importância da integração entre técnica, regulamentação e soluções de engenharia. “A participação do Conselho reforça o papel dos profissionais nas atividades afins, incluindo a implementação de sistemas de recarga, a avaliação da capacidade elétrica das edificações e a adequação às normas que garantem segurança e confiabilidade às instalações”, afirmou.

Presidente do Senge e diretora financeira da Mutua-SC Roberta Mass
Infraestrutura, energia e segurança em foco
Os painéis apresentaram um panorama sobre os principais desafios da mobilidade elétrica, abordando temas como planejamento energético, armazenamento de energia e a necessidade de modernização da matriz elétrica. Também foram discutidas soluções para instalação de eletropostos e carregamento inteligente, com ênfase em requisitos técnicos e segurança das redes internas.
A programação tratou ainda do gerenciamento de demanda e da tarifação em condomínios, assunto relevante diante da expansão dos veículos elétricos em ambientes multifamiliares. O bloco final abordou normas de segurança aplicadas à eletromobilidade, incluindo requisitos legais, prevenção de incêndios e protocolos de proteção em edificações residenciais e comerciais.


Eng Carlos Frederico Fronza, presidente da ABEE






