CREA-SC e Exército alinham parcerias para eventos que fortalecem a inovação e a engenharia
Representantes do CREA-SC e do Exército Brasileiro estiveram reunidos nesta quarta-feira (6), na sede do Conselho, para tratar de ações conjuntas nas áreas de inovação e defesa. Dois eventos estratégicos estiveram em pauta.
O primeiro foi o convite para que o Exército participe do CREA Summit, maior fórum catarinense de inovação tecnológica e empreendedorismo, que ocorre nos dias 25 e 26 de julho, em Balneário Camboriú. A expectativa é que a instituição contribua com experiências e cases voltados à defesa e inovação.
Também foi destacada a realização do Seminário PRÓ-PESQUISA 2025, promovido pela FIESC em parceria com o Exército e o SisDIA, previsto para os dias 17 e 18 de setembro, em Florianópolis. O seminário tem como objetivo aproximar o meio acadêmico das instituições militares, com foco em pesquisas aplicadas nas áreas de tecnologia, defesa e desempenho humano. O CREA-SC foi convidado a apoiar a iniciativa.
O encontro contou com a participação da 1ª vice-presidente do CREA-SC, Eng. Kamila Rodrigues da Silva; do superintendente Eng. Flávio Schäfer; e do coordenador executivo da superintendência e assessor de planejamento e gestão, Ivan Gabriel Coutinho.
Pelo Exército, participaram o General de Divisão Armando Morado Ferreira, engenheiro mecânico e chefe de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; o Coronel Erick Braga Ferrão Galante, engenheiro químico e chefe da Agência de Gestão e Inovação Tecnológica; e o Coronel Silon César Stumm, do escritório do Sistema Defesa, Indústria e Academia (SisDIA) em Florianópolis.
“Os oficiais são engenheiros com atuação na área de inovação. Eles apresentaram a proposta de participação no Seminário PRÓ-PESQUISA, que destaca a indústria da defesa como um motor para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país. Também aproveitamos para convidá-los a compartilhar essa experiência no CREA Summit,” explicou Coutinho.
Outro ponto discutido foi a preocupação com a escassez de engenheiros no Brasil. Um exemplo citado foi o ITA, que não conseguiu preencher todas as vagas no último vestibular — um sinal de alerta para o setor quanto à formação de novos profissionais.